A retocolite ulcerativa (RCU) é uma forma de doença inflamatória intestinal (DII) crônica não contagiosa, em que há inflamação e ulcerações no intestino grosso (cólon) e no reto em sua camada mais superficial, a mucosa. Esse processo provoca sintomas como diarreia, hemorragia, cólicas e febre.
Classificada de acordo com a extensão do intestino afetado, a retocolite ulcerativa pode estar limitada ao reto (proctite ulcerativa) ou pode afetar partes adicionais do cólon, geralmente com sintomas acentuados. As pessoas que desenvolvem retocolite ulcerativa em idade mais jovem são mais propensas a ter sintomas graves. A doença também pode ser classificada de acordo com a intensidade que acomete os segmentos, podendo ser leve, moderada ou grave.
Ao contrário da doença de Crohn, a retocolite ulcerativa normalmente não afeta a espessura completa da parede intestinal e quase nunca afeta o intestino delgado. A doença costuma acometer o reto e o sigmoide (fim do intestino grosso), podendo estender-se de forma parcial ou total pelo restante intestino grosso.
A RCU se apresenta de três formas diferentes:
☆Leve
É a forma de manifestação mais frequente, que incide em aproximadamente 60% dos pacientes.
Ocorre de duas maneiras: segmentar, atingindo principalmente o reto e o cólon distal (em 80% dos casos), e total, acometendo todo o cólon.
Caracteriza-se por sintomas básicos como diarreia e sangramento retal, de intensidade menor e com manifestações sistêmicas mais raras.
Durante o surto ou nos períodos de exacerbação, a diarreia é o sinal predominante com 3 a 5 evacuações ao dia. A ozonioterapia tem papel anti inflamatória, bactericida e analgésica.
☆Moderada
Na forma moderada, os sinais e sintomas da RCU caracterizam claramente uma doença inflamatória intestinal, com predominante diarréia, muco, pus e sangramento retal.
Pode acompanhar dor abdominal com cólica, que pode ser aliviada com a defecação e que, algumas vezes, acorda o paciente à noite. Acomete aproximadamente 30% dos portadores.
Geralmente, os pacientes com essa forma moderada não executam todas as suas atividades devido à fadiga. Podem apresentar também quadro de febre intermitente e moderada e períodos de anorexia e perda de peso.
Normalmente, o tratamento com ozonioterapia ajuda na crise de dor, (analgesia), além de antibiótico natural.
☆Grave
É a forma de menor incidência (10%), caracterizada por um número elevado de evacuações (20 a 30 vezes) no período de 24 horas.
Pode haver sangramento retal intenso e febre alta e constante. Normalmente, o quadro clínico acompanha anorexia, astenia, palidez e rápida perda de peso.
Com frequência dos sintomas o paciente deve ser hospitalizado.
Os sintomas de retocolite ulcerativa podem ser:
• Diarréia urgência retal. Algumas pessoas podem ter diarreia 10 a 20 vezes por dia
• Sangramento retal
• Dor abdominal, muitas vezes descrita como cólicas
• Prisão de ventre (constipação). A constipação é muito menos comum do que a diarreia
• Perda de apetite
• Febre
• Perda de peso
• Anemia
• Muco / pus nas fezes
• Outras manifestações extra-intestinais, como articulares, biliares e oculares.
Outros sintomas que podem ocorrer na RCU:
• Hemorragia gastrointestinal
• Dor nas articulações
• Feridas na boca (úlceras)
• Náusea e vômitos
• Caroços ou lesões na pele.
Outras condições com sintomas semelhantes aos da colite ulcerosa incluem de doença de Crohn, diverticulite, síndrome do intestino
irritável (IBS), câncer de cólon e outras colites que também podem ser abordados com a ozonioterapia.
Tratamentos farmacológicos: Medicamentos antiinflamatórios são frequentemente o primeiro passo no tratamento de doença inflamatória do intestino. Mas cuidado, nem todos os antiinflamatórios podem ser utilizados. E, como se trata de doença crônica, o paciente sofre ao longo do tempo dos efeitos colaterais medicamentosos.
☆ Ozonioterapia no Tratamento da Colite Ulcerativa ☆
Muitas pessoas com distúrbios gastrointestinais podem se beneficiar da ozonioterapia, técnica complementar de saúde integrativa legalizada no Brasil e no SUS. Atualmente com a prática legalizada aos profissionais de saúde graduados, dentistas, biomédicos e fisioterapeutas, até no momento no país, com respaldo de seus respectivos conselhos, (08/2018).
A ozonioterapia com suas propriedades medicinais como anti inflamatório natural sem provocar efeitos colaterais, anti bactericida, contribuem no tratamento da colite ulcerativa aliviando as terríveis crises agudas, por ter o gás ozônio também características analgésicas comprovadas. A insuflação retal, (IR), é uma das vias de acesso à doença com ozônio, onde pacientes crônicos com dores agudas relatam uma redução significativa dos sintomas logo após a aplicação, a água ozonizada potencializada com oxigênio medicinal ajudam no processo de disbiose. Por ser tratar de doença crônica, a ozonioterapia pode ser adotada como terapia (longe das crises), assim, evitando suas recorrências, e melhorando a qualidade de vida do portador, vale ressaltar que uma correta alimentação é fundamental.
No entanto, terapias alternativas, não podem substituir o uso dos tratamentos tradicionais e sim atuar como terapia complementar, ou seja, ao mesmo tempo.
Outras terapias utilizadas concomitantemente ao ozônio incluem:
• Suplementos de ervas e nutricionais como vitaminas e minerais;
• Probióticos, simbióticos;
• Óleo de peixe, ômega 3, 6 e 9;
• Acupuntura/Aurículoterapia.
》Controle do estresse《
Embora o estresse não seja uma causa de doença inflamatória do intestino, ele pode fazer seus sinais e sintomas piores, além de desencadear crises. Para ajudar a controlar o estresse, tente:
• Exercícios físicos
• Biofeedback
• Exercícios de relaxamento e respiração
• Meditação ou yoga
• Psicoterapia.
》Convivendo/ Prognóstico Alimentos a limitar ou evitar《
Produtos lácteos: eles podem agravar sintomas como a diarréia, dor abdominal e gases; Alimentos condimentados, álcool e cafeína podem fazer seus sintomas piores, farinhas brancas e industrializadas (glúten) e açúcares em geral.
Adaptação a bons hábitos alimentar diários como beber água e suplementação nutricional é de grande valia para ter qualidade de vida.
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